terça-feira, 8 de junho de 2010

JULGAMENTO PRECIPITADO

Uma aldeia, um velho pobre que possuía um cavalo branco.Numa noite, o cavalo sumiu.Os amigos disseram:- Que desgraça. Foi roubado!O velho respondeu:- Calma, não cheguem a tanto. Não julguem. O cavalo só não está mais na cocheira.Eles riram do velho.Dias depois, o cavalo voltouda floresta trazendo uma dúzia de cavalos selvagens.-Velho, você tinha razão, disseram os amigos.Não era uma desgraça, mas uma benção.E ele disse:- Não se precipitem de novo. Quem pode garantir que é benção?Aí, o único filho do velho, domando um dos cavalos, caiu e fraturou as pernas.- Você tinha razão, velho. Era uma desgraça.- Mas vocês são obcecados por julgamentos, disse o velho. Não sei se é desgraça.Semanas depois, o país entrou em guerra. Todos os jovens tiveram que se alistar, menos o filho do velho. E os que partiram, nunca voltaram.Lição: a obsessão por julgar nos faz cair na armadilha de, com base em informação fragmentada, tirarmos conclusões precipitadas e definitivas.Como enxergar desgraça onde há benção.Só o tempo tem as respostas definitivas.
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