" NÃO SE MEDE A RIQUEZA DE UM PAÍS PELO TAMANHO DO SEU PIB, MAS SIM, PELA QUALIDADE DE VIDA DE SEU POVO..." 04/04/2011.
sábado, 31 de julho de 2010
BRASÃO DA FAMÍLIA ABREU
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Página inicial Família
Distribuição do nome
Distribuição do sobrenome
ABREU
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Bem-vindos!
Prezados Visitantes, bem-vindos à página da minha família. Aqui encontram informações sobre a minha família, a nossa árvore genealógica e muito mais...
História da família
A história da minha família começou no ano 1786, quando os meus antepassados...
Armas:
Originalmente, de vermelho, três asas de águia de ouro.
Atualmente usam: de vermelho, cinco cotos de asa de águia de ouro.
Timbre: uma asa do escudo
Origem:
Pretendem alguns linhagistas que o nome tenha origem num conde de Evreux que teria acompanhado o conde Henrique da Borgonha na sua ida para a Península.
Sabe-se da existência de uma Quinta de Abreu na freguesia de S. Pedro de Merufe, termo de Monção, Portugal.
O mais antigo fidalgo que se conhece com este apelido é Gomes de Abreu, pai de Rui e de Garcia Gomes de Abreu, que viveram no tempo de D. Afonso Henriques.
O ramo mais importante desta família é o dos Senhores de Regalados.
A família tem raizes no Minho mas expandiu-se por Portugal inteiro e, posteriomente, por outros países, entre os quais, o Brasil.
"Sed nomini tuo ad gloriam"
(Pela glória de seu nome)
ABREU
O primeiro deste sobrenome foi o fidalgo GOMES DE ABREU, pai de RUI GOMES DE ABREU e de GARCIA GOMES DE ABREU, que tomou para si este nome, pois, foi o Senhor da Quinta do Abreu, que possuía na freguesia de São Pedro de Merlufe, termo de Monção, e que viveram no tempo de D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal, e possuíram o senhorio de outras Terras na região.
A Família dos ABREU's, pela sua importância, participou na época das Casas Nobres do Minho, de Portugal e do estrangeiro. - Também demonstrou seus valores pelo Espírito, pela Pena e pela Espada, na Igreja, nas Letras e nas Armas, em Terras de Além-Mar, empregou seu esforço e derramou seu sangue, como exuberantemente o mostram as Crônicas, as Chancelarias Régias e das Ordens Militares.
TÍTULOS DE NOBREZA DOS ABREU's
Senhores de REGALADOS;
Fidalgo - Gomes de Abreu;
Diego Gomes de Abreu;
Inspetor Geral da Ordem, Gr:. 33 do REAA e membro da Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência - Herbert Moreira de Abreu.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
FAMÍLIA SAMPAIO
Os Sampaios procedem de Vasco Pires de Sampaio, filho de Pedro Álvares Osório, senhor da Casa de Vila-lobos, Conde de Trastamara e primeiro Marquês de Astorga, em Galiza. Tomou o nome da Honra de Sampaio, localidade junto a Vila-flor, local que tinha este nome em homenagem a Sampaio, originado de Sanctus Pelagius ( Santo Pelagius ) que depois se transformou em Sam Peaio e posteriormente em Sampaio. Pelagius era um antigo nome em latim que significava "marinho". Nome de raízes tipicamente toponímicas, por ter sido tirado da honra desta designação e sobrenome é de origem geográfica. De São e Paio, nome de homem, forma popular de pelagio em Trás-os-Montes, e que foi adotado por apelido pelos seus senhores. Sampaio foi nome de um santo falecido no século terceiro, predileto dos antigos portugueses, como prova a grande representação que tem na toponímia local(S.paio, Sampaio) pelagio e Pelayo [documentado em 1088]. Conforme Antenor Nascente, procede essa família de Vasco Pires Sampaio, que mudou para Portugal por ter matado em desafio um fidalgo espanhol, fazendo assento no lugar Honra de Sam Paio, junto a Vilaflor, comarca da Torre de Moncorvo, donde tomou o sobrenome. Serviu nas guerras a D. Fernando I e D. João I, reis de Portugal, de 1367 a 1433, que lhe deram as vilas de Vilaflor, Chacim, Mós, Anciães, Vilarinhos, etc., embora ele fosse quase por certo descendente da linhagem dos «de Chacim». Era filho de D. Pedro Álvares Osorios, conde de Trastamara, primeiro marquês de Astorgas, senhor da Casa de Vilalobos, etc. (Anuário Genealógico Latino, I 85). Em termos documentais, não se torna possível fazer remontar esta família a épocas anteriores ao reinado de D. João I e ao seu proprietário e vassalo Vasco Pires de São Payo Esse sobrenome vem de um apelido São Payo que subsiste nos dias de hoje, por diversos membros desta família, com o uso de várias grafias para este apelido: Sampaio e Sampayo, São Paio e São Payo. Por uma questão de uniformização de critérios, também aqui se adotou agrupar todos sob a grafia moderna, ou seja, Sampaio. ( Nobiliário das Famílias de Portugal Felgueiras Gayo Carvalhos de Basto, 2ª Edição Braga, 1989 vol. IX). No Brasil encontra-se Sampaio desde o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais até na Bahia e no sertão do nordeste, principalmente em Pernambuco onde possuem propriedades e se dedicam a todas as atividades agropecuárias, ao comércio, indústrias, empresas, política e profissões liberais urbanas. Essa família geralmente se associava aos Sá, Carvalho, Pires, Costas e Freires, em Bodocó, Exu, Ouricuri e Parnamirim. Os Sampaios sempre tiveram conflitos com os Alencar, principalmente em questões políticas. Desde os primeiros movimentos nativistas os Sampaio sempre estiveram em oposição aos Alencar, ou seja, os Sampaio apoiavam a monarquia, enquanto os Alencar lutavam pela independência, abolição da escravatura, o direito a voto, a demarcação do espaço indígena. Em Parnamirim, os Sampaios também se dedicam à pecuária, aos serviços públicos, ao comércio, à política e às atividades liberais.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
FAMÍLIA SAMPAIO publicado 27/05/2010 por Djalmira Sá Almeida em http://www.webartigos.com
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Fonte: http://www.webartigos.com/articles/38866/1/FAMILIA-SAMPAIO/pagina1.html#ixzz0vCas0Zsn
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A SAGA DOS CARDOSO
A SAGA DOS CARDOSO - OUTRA VEZ
A escritora e historiadora Maria do Socorro Cardoso Xavier, acaba de publicar uma importante obra que detalha a origem e fixação da família Cardoso no Cariri Cearense. É do nosso conhecimento que os mais antigos da nossa família mantinha um estreito relacionamento com família Cardoso daquela região. Acreditamos, que essa concentração de Cardoso no Cariri Cearense, seja remanescente dos dispersos do litoral paraibano. Essa dispersão aconteceu em dois momentos da história da Família Cardoso.
A primeira leva, deve ter chegado por lá, quando Mauricio de Nassau foi expulso da província de Pernambuco, lá pelos idos de 1644. A segunda dispersão ocorreu quando os irmãos João Ignácio Cardoso D’Arão e Francisco, da mesma forma, pra lá se dirigiram, em 1795, por conta de mais uma perseguição religiosa.
A história registra que Mauricio de Nassau (1604/1679) foi um eficiente administrador da chamada Nova Holanda, depois de conquistar Pernambuco, Alagoas, Ceará, Sergipe e Maranhão de 1637 a 1644. Nessa ocasião milhares de Cristãos Novos desembarcaram no Brasil, mais precisamente na província de Pernambuco.
A sede da província, Recife, era o ponto de atração para milhares de migrantes originários da Europa, em particular de Portugal, entre os quais os Cardoso, que fugiam do alcance dos tentáculos do Tribunal do Santo Ofício, com forte atuação na Espanha e prestes a se estabelecer em Portugal.
A dominação holandesa naquelas principais províncias da região, enquanto durou, foi marcante, posto que, instalou um ambiente de prosperidade econômica, assim como nas artes, nas ciências e na arquitetura. Havia liberdade religiosa, fato este que atraiu milhares cristãos novos que viviam a mercê das perseguições religiosas nos estados católicos da Europa. Sendo a Holanda um país cristão de princípios Lutero/Calvinista, a Igreja Católica não encontrou espaços, na próspera província de Pernambuco, entre outras, sob a dominação holandesa, para por em prática a sua política de imposição religiosa, principalmente, nas comunidades judaicas.
Assim sendo, repito, a família Cardoso, na sua grande parte migrou para província de Pernambuco. A tranqüilidade política e a liberdade religiosa, eram tudo que a família precisava para investir com segurança o seu capital, no comercio e na industria agro-açucareira em franca expansão e ainda professar a sua fé no Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Dessa forma, os Cardoso, entre outros Cristãos Novos, ajudaram a construir em Recife a primeira sinagoga do Brasil.
Naquele momento, a província de Pernambuco prosperava sob o domínio holandês. Em pouco tempo, já estava em operação o maior pólo industrial agro-açucareiro do mundo, o que despertou a ira de Portugal e seus aliados. Por isso, a reação de Portugal com o apoio dos nativos, mais ou menos na vizinhança do fim da primeira metade do século XVII, culminou com a expulsão dos holandeses, fato este que deixou a comunidade judaica em polvorosa.
Diante dessa nova situação, a comunidade dos Cardoso não tinha mais como permanecer na cidade de Recife, a não ser aqueles convertido a fé Cristã. Muitos Cristãos Novos migraram para província da Paraiba, entre os quais, parte da família Cardoso. Outra parte migrou para os Estados Unidos e lá fundou uma povoação que hoje é a cidade de Nova York. Outros migraram para diversas regiões no Brasil, na sua grande parte para região nordeste, de preferência, para lugares recônditos, longe dos olheiros do Tribunal do Santo Ofício, já instalada na cidade de Recife, logo após a debandada dos holandeses. Esta foi a primeira dispersão dos Cardoso.
Maria do Socorro Cardoso, em sua obra, relata que os Cardoso chegaram no Ceará, mais ou menos na época da primeira dispersão. Aconteceu que em 1732, houve uma investida do Tribunal do Santo Oficio contra os Cardoso residentes na Paraíba, segundo a professora Anita Novinsky. O resultado dessa ação foi a prisão de Ignácio Cardoso, do seu irmão Pedro Cardoso e tantos outros da família.
Ao abjurarem o judaísmo foram libertados e voltaram as suas atividades normais. Novamente, por volta de 1795, segundo a tradição oral da família, os Cardoso foram novamente importunados, por isso mais uma vez ameaçados de serem submetidos ao julgamento, do Tribunal do Santo Ofício, que ainda atuava na região, porem, em estado terminal, por acusações de práticas religiosas judaizantes. Desta vez a acusação partiu de um padre, conforme informações que nos foram repassadas, que nutria uma paixão, não correspondida, por uma jovem muito bonita da família Dizem que esta jovem foi submetida ao julgamento do tribunal e talvez tenha sido a última vítima da sanha inquisição no Brasil. Nada de registros oficiais sobre esse assunto.
Foi aí que entraram em cena os irmãos João Ignácio Cardoso D’Arão e Francisco Ignácio Cardoso D’Arão. Por tudo isso que aconteceu, em represália a ousadia do senhor vigário, aplicaram-lhe uma forte reprimenda, que lhe causou danos irreparáveis e por conta disso, tiveram que sair as pressas dos engenhos Tibiri/Forte Velho.
Mesmo diante desse acontecimento, grande parte da família Cardoso permaneceu no litoral e redondezas entre os quais, Luiz Ignácio Cardoso, Pedro Cardoso Vieira, genitor de Manoel Pedro Cardoso Vieira e tantos outros. Os irmãos João e Francisco, pelo que se sabe, foram os únicos que deixaram a Paraíba em direção ao Cariri Cearense, onde fixaram, por algum tempo. Passaram alguns anos na região, depois decidiram vir pra Paraíba, com destino ao o vale do Piranhas onde existiam terras boas e abundantes. Fixaram-se no pequeno povoado de Umari dos Seixas e nesta localidade conheceram as Irmãs Catarina Moura Mariz e Isabel Moura Mariz. Casou-se João com Catarina e Francisco com Isabel e vieram morar na vila de Pombal.
Pelas constantes viagens que alguns membros da família faziam para o Ceará, entende-se que nunca deixou de haver contatos entre os familiares residentes na Paraiba e no Ceará. Era comum casamento entre parentes residentes de lá e cá, com rapazes e moças da família Cardoso. Foi o caso de Ana Cardoso de Alencar, filha de João Ignácio Cardoso D’Arão, que se casou com o seu Primo Felix Antônio de Alencar. Serafim Cardoso de Alencar casou-se também com uma prima daquela região, entre tantos outros.
Em 1890, chega em Pombal, o senhor Antônio Cardoso dos Anjos, originário do Cariri Cearense, em busca dos parentes residentes em Pombal. Arruinado, por conta da seca de 1877, veio pedir o apoio da família. Solteiro, foi bem recebido, recebeu terra e morada e em pouco tempo estava integrado à comunidade familiar. Nunca se casou, pois, faleceu no fim dos anos trinta do século passado e por muito tempo ainda se falava no nome de Antônio dos Anjos. Não cheguei a conhece-lo, mas ouvi muitas vezes, pessoas da família fazerem boas referências a Antônio dos Anjos, pela sua boa índole e obstinação ao trabalho.
O livro de Socorro Cardoso, veio a confirmar, tudo aquilo que a família, em conversas íntimas, repassava para novas gerações. Só temos a lhe agradecer, por este importante trabalho de reconstituição da história de uma família, que viveu, grande parte do tempo, sob o signo do medo e do horror, sem poder revelar a sua verdadeira identidade e origem, por medo da exclusão e da rejeição, por parte de uma comunidade fanaticamente religiosa, segundo os preceitos da cristandade. Essa obra ao lado do livro ¨A Saga dos Cristãos Novos na Paraíba,¨ escrito por de Zilma Ferreira Pinto, esclarece de forma clara e objetiva a movimentação da família Cardoso na Paraíba, no Nordeste e outros recantos do Brasil. Feliz da família que tem uma história de resistência pra contar. Até breve.
João Pessoa, de Fevereiro de 2008
Ignácio Tavares – Membro da Família Cardoso
A escritora e historiadora Maria do Socorro Cardoso Xavier, acaba de publicar uma importante obra que detalha a origem e fixação da família Cardoso no Cariri Cearense. É do nosso conhecimento que os mais antigos da nossa família mantinha um estreito relacionamento com família Cardoso daquela região. Acreditamos, que essa concentração de Cardoso no Cariri Cearense, seja remanescente dos dispersos do litoral paraibano. Essa dispersão aconteceu em dois momentos da história da Família Cardoso.
A primeira leva, deve ter chegado por lá, quando Mauricio de Nassau foi expulso da província de Pernambuco, lá pelos idos de 1644. A segunda dispersão ocorreu quando os irmãos João Ignácio Cardoso D’Arão e Francisco, da mesma forma, pra lá se dirigiram, em 1795, por conta de mais uma perseguição religiosa.
A história registra que Mauricio de Nassau (1604/1679) foi um eficiente administrador da chamada Nova Holanda, depois de conquistar Pernambuco, Alagoas, Ceará, Sergipe e Maranhão de 1637 a 1644. Nessa ocasião milhares de Cristãos Novos desembarcaram no Brasil, mais precisamente na província de Pernambuco.
A sede da província, Recife, era o ponto de atração para milhares de migrantes originários da Europa, em particular de Portugal, entre os quais os Cardoso, que fugiam do alcance dos tentáculos do Tribunal do Santo Ofício, com forte atuação na Espanha e prestes a se estabelecer em Portugal.
A dominação holandesa naquelas principais províncias da região, enquanto durou, foi marcante, posto que, instalou um ambiente de prosperidade econômica, assim como nas artes, nas ciências e na arquitetura. Havia liberdade religiosa, fato este que atraiu milhares cristãos novos que viviam a mercê das perseguições religiosas nos estados católicos da Europa. Sendo a Holanda um país cristão de princípios Lutero/Calvinista, a Igreja Católica não encontrou espaços, na próspera província de Pernambuco, entre outras, sob a dominação holandesa, para por em prática a sua política de imposição religiosa, principalmente, nas comunidades judaicas.
Assim sendo, repito, a família Cardoso, na sua grande parte migrou para província de Pernambuco. A tranqüilidade política e a liberdade religiosa, eram tudo que a família precisava para investir com segurança o seu capital, no comercio e na industria agro-açucareira em franca expansão e ainda professar a sua fé no Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Dessa forma, os Cardoso, entre outros Cristãos Novos, ajudaram a construir em Recife a primeira sinagoga do Brasil.
Naquele momento, a província de Pernambuco prosperava sob o domínio holandês. Em pouco tempo, já estava em operação o maior pólo industrial agro-açucareiro do mundo, o que despertou a ira de Portugal e seus aliados. Por isso, a reação de Portugal com o apoio dos nativos, mais ou menos na vizinhança do fim da primeira metade do século XVII, culminou com a expulsão dos holandeses, fato este que deixou a comunidade judaica em polvorosa.
Diante dessa nova situação, a comunidade dos Cardoso não tinha mais como permanecer na cidade de Recife, a não ser aqueles convertido a fé Cristã. Muitos Cristãos Novos migraram para província da Paraiba, entre os quais, parte da família Cardoso. Outra parte migrou para os Estados Unidos e lá fundou uma povoação que hoje é a cidade de Nova York. Outros migraram para diversas regiões no Brasil, na sua grande parte para região nordeste, de preferência, para lugares recônditos, longe dos olheiros do Tribunal do Santo Ofício, já instalada na cidade de Recife, logo após a debandada dos holandeses. Esta foi a primeira dispersão dos Cardoso.
Maria do Socorro Cardoso, em sua obra, relata que os Cardoso chegaram no Ceará, mais ou menos na época da primeira dispersão. Aconteceu que em 1732, houve uma investida do Tribunal do Santo Oficio contra os Cardoso residentes na Paraíba, segundo a professora Anita Novinsky. O resultado dessa ação foi a prisão de Ignácio Cardoso, do seu irmão Pedro Cardoso e tantos outros da família.
Ao abjurarem o judaísmo foram libertados e voltaram as suas atividades normais. Novamente, por volta de 1795, segundo a tradição oral da família, os Cardoso foram novamente importunados, por isso mais uma vez ameaçados de serem submetidos ao julgamento, do Tribunal do Santo Ofício, que ainda atuava na região, porem, em estado terminal, por acusações de práticas religiosas judaizantes. Desta vez a acusação partiu de um padre, conforme informações que nos foram repassadas, que nutria uma paixão, não correspondida, por uma jovem muito bonita da família Dizem que esta jovem foi submetida ao julgamento do tribunal e talvez tenha sido a última vítima da sanha inquisição no Brasil. Nada de registros oficiais sobre esse assunto.
Foi aí que entraram em cena os irmãos João Ignácio Cardoso D’Arão e Francisco Ignácio Cardoso D’Arão. Por tudo isso que aconteceu, em represália a ousadia do senhor vigário, aplicaram-lhe uma forte reprimenda, que lhe causou danos irreparáveis e por conta disso, tiveram que sair as pressas dos engenhos Tibiri/Forte Velho.
Mesmo diante desse acontecimento, grande parte da família Cardoso permaneceu no litoral e redondezas entre os quais, Luiz Ignácio Cardoso, Pedro Cardoso Vieira, genitor de Manoel Pedro Cardoso Vieira e tantos outros. Os irmãos João e Francisco, pelo que se sabe, foram os únicos que deixaram a Paraíba em direção ao Cariri Cearense, onde fixaram, por algum tempo. Passaram alguns anos na região, depois decidiram vir pra Paraíba, com destino ao o vale do Piranhas onde existiam terras boas e abundantes. Fixaram-se no pequeno povoado de Umari dos Seixas e nesta localidade conheceram as Irmãs Catarina Moura Mariz e Isabel Moura Mariz. Casou-se João com Catarina e Francisco com Isabel e vieram morar na vila de Pombal.
Pelas constantes viagens que alguns membros da família faziam para o Ceará, entende-se que nunca deixou de haver contatos entre os familiares residentes na Paraiba e no Ceará. Era comum casamento entre parentes residentes de lá e cá, com rapazes e moças da família Cardoso. Foi o caso de Ana Cardoso de Alencar, filha de João Ignácio Cardoso D’Arão, que se casou com o seu Primo Felix Antônio de Alencar. Serafim Cardoso de Alencar casou-se também com uma prima daquela região, entre tantos outros.
Em 1890, chega em Pombal, o senhor Antônio Cardoso dos Anjos, originário do Cariri Cearense, em busca dos parentes residentes em Pombal. Arruinado, por conta da seca de 1877, veio pedir o apoio da família. Solteiro, foi bem recebido, recebeu terra e morada e em pouco tempo estava integrado à comunidade familiar. Nunca se casou, pois, faleceu no fim dos anos trinta do século passado e por muito tempo ainda se falava no nome de Antônio dos Anjos. Não cheguei a conhece-lo, mas ouvi muitas vezes, pessoas da família fazerem boas referências a Antônio dos Anjos, pela sua boa índole e obstinação ao trabalho.
O livro de Socorro Cardoso, veio a confirmar, tudo aquilo que a família, em conversas íntimas, repassava para novas gerações. Só temos a lhe agradecer, por este importante trabalho de reconstituição da história de uma família, que viveu, grande parte do tempo, sob o signo do medo e do horror, sem poder revelar a sua verdadeira identidade e origem, por medo da exclusão e da rejeição, por parte de uma comunidade fanaticamente religiosa, segundo os preceitos da cristandade. Essa obra ao lado do livro ¨A Saga dos Cristãos Novos na Paraíba,¨ escrito por de Zilma Ferreira Pinto, esclarece de forma clara e objetiva a movimentação da família Cardoso na Paraíba, no Nordeste e outros recantos do Brasil. Feliz da família que tem uma história de resistência pra contar. Até breve.
João Pessoa, de Fevereiro de 2008
Ignácio Tavares – Membro da Família Cardoso
sábado, 24 de julho de 2010
BRASÃO DA FAMÍLIA CARDOSO
História da Família Cardoso História da Família Cardoso
CARDOSO/CARDOSA: Sobrenome de origem toponímica. Tirado da honra morgado da mesma designação, em São Martinho de Mouros, foi comprovado fundador da família que o adotou por sobrenome João Pais Cardoso, cavaleiro, contemporâneo de D. Afonso III, natural do Mosteiro de Mancelos.
Rudolfo, rei da Hungria, posteriormente imperador concedeu em 1573 a Pêro Cardoso, em recompensa dos seus muitos e continuados serviços, armas novas, que o rei Filipe II de Espanha (I de Portugal) lhe confirmou em 1580.
Brasão da Família Cardoso (Armas Originais)
Armas: De vermelho, um cardo de verde, florido de duas peças de prata, arrancado de ouro e sustido por dois leões afrontados de ouro. Timbre: uma cabeça de leão de ouro, com um cardo de verde na boca.
Outro modelo de brasão da Família Cardoso (Armas de Pêro Cardoso)
Concedidos pelo imperador Rudolfo a Pero Cardoso: de azul, um dragão de ouro picado de verde e um grifo também de ouro, batalhantes.Timbre: o grifo do escudo, com a cabeça do dragão nas garras.
Este sobrenome já existia no ano de 1170, mas a sequência de gerações é conhecida somente a partir de Dom Hermigo Cardoso, que vivia em Lamego nos tempos do rei Dom Afonso III. Esta família possuiu a Quinta do Cardoso, em São Martinho de Mouros, por mercê de Dom Fernando. Foram senhores da honra de Cardoso e eram naturais do mosteiro de Mancelos. O primeiro brasão (superior, campo vermelho) é o mais antigo da linhagem, concedido, segundo consta, no ano de 1261. De acordo com o Visconde de Sanches de Baena, encontra-se registrado no livro da Torre do Tombo, à folha 31. Pêro Cardoso recebeu em 1573, pelos seus serviços ao Rei Rodolfo da Hungria, o segundo brasão de armas (inferior, campo azul). Estas armas foram confirmadas em Portugal por Filipe I, no ano de 1580.
CARDOSO/CARDOSA: Sobrenome de origem toponímica. Tirado da honra morgado da mesma designação, em São Martinho de Mouros, foi comprovado fundador da família que o adotou por sobrenome João Pais Cardoso, cavaleiro, contemporâneo de D. Afonso III, natural do Mosteiro de Mancelos.
Rudolfo, rei da Hungria, posteriormente imperador concedeu em 1573 a Pêro Cardoso, em recompensa dos seus muitos e continuados serviços, armas novas, que o rei Filipe II de Espanha (I de Portugal) lhe confirmou em 1580.
Brasão da Família Cardoso (Armas Originais)
Armas: De vermelho, um cardo de verde, florido de duas peças de prata, arrancado de ouro e sustido por dois leões afrontados de ouro. Timbre: uma cabeça de leão de ouro, com um cardo de verde na boca.
Outro modelo de brasão da Família Cardoso (Armas de Pêro Cardoso)
Concedidos pelo imperador Rudolfo a Pero Cardoso: de azul, um dragão de ouro picado de verde e um grifo também de ouro, batalhantes.Timbre: o grifo do escudo, com a cabeça do dragão nas garras.
Este sobrenome já existia no ano de 1170, mas a sequência de gerações é conhecida somente a partir de Dom Hermigo Cardoso, que vivia em Lamego nos tempos do rei Dom Afonso III. Esta família possuiu a Quinta do Cardoso, em São Martinho de Mouros, por mercê de Dom Fernando. Foram senhores da honra de Cardoso e eram naturais do mosteiro de Mancelos. O primeiro brasão (superior, campo vermelho) é o mais antigo da linhagem, concedido, segundo consta, no ano de 1261. De acordo com o Visconde de Sanches de Baena, encontra-se registrado no livro da Torre do Tombo, à folha 31. Pêro Cardoso recebeu em 1573, pelos seus serviços ao Rei Rodolfo da Hungria, o segundo brasão de armas (inferior, campo azul). Estas armas foram confirmadas em Portugal por Filipe I, no ano de 1580.
SONETO DA FIDELIDADE
DE VENÍCIUS DE MORAES,
De tudo ao meu amor serei atento
antes,e com tal zelo,e sempre,e tanto
que,mesmo diante do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento
De tudo ao meu amor serei atento
antes,e com tal zelo,e sempre,e tanto
que,mesmo diante do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento
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